Morro enfim,
Alegre perante um copo
Morro cedinho
Com a cidade nascendo
Morro sutilmente
Leve e cintilante
Olhando para o espelho
E com a alma sorrindo
Morro barbudo despenteado
De anel e pulseira
Morro cantando
Morro esperando
Nem lembro o que deixo
Nem sei o que foi
Perdi a conta
Mas morro sabendo
O tudo do nada
Morro assim,
Talvez querendo
Morro de vez
Besta de tesão
Morro acordando
Nesse mesmo velho balcão.
[Escrevi em Lorena-SP # 1979)
Muito bom, parabéns. Amei
ResponderExcluirAbraço
Lindo, Dalton!!!
ResponderExcluirMorre não...renasce como o verão.
Um beijo
Pode-se morrer de tristeza, de felicidade, de tesão, de esperança. Só não devemos querer morrer de verdade.
ResponderExcluirLindo o seu poema.
Luiz Ramos
Você é muito generoso Wanderley. Grato pelo elogio.
ResponderExcluirUm abraço!
Oi Lau. O bom da gente é poder estar sempre renascendo. Grato pelo carinho.
ResponderExcluirUm beijo!
Podemos - e devemos - é viver de verdade, amigo Luiz Ramos. Obrigado pela presença.
ResponderExcluirUm abraço!
Dalton!
ResponderExcluirMorrer assim até que não é mal.
Esse é um lugar onde podemos cultivar velhas e boas amizades!
Abraço!
Adorei, como sempre, o poema
ResponderExcluirMas "morrer!..."
Nem de escrever gosto
Mesmo que a vida seja um "dilema"
Nunca venho a querer
Morrer de cedo, aposto.
Viver, é lindo
Crescer também!
É um dom especial
Mesmo com o tempo "findo"
Andar aqui e além
Não fez...nem nunca faz mal!...
Grande poeta encontrei
E quase nem procurei
Nem vou mais deixar de ler
Com poemas de brincar
E é por isso secalhar
Que comigo está a"mexer"
bjo Áurea
Amigo Mariano, morremos a todo instante quando no segundo imediato nascemos para novas perspectivas de vida...
ResponderExcluirGrato pela presença. Um grande abraço!
Oi amiga Áurea! Seus comentários não só esbanjam muita criatividade, bem como evidenciam grande generosidade. Muito obrigado.
ResponderExcluirUm beijo!
Ainda bem que foi escrito em mil novecentos e lá vai pedrada... (rsrs) Para nossa sorte você continua vivo!
ResponderExcluirSaindo da brincadeira... De vez em quando morremos para um renascer; um renascaer da vida!
Olha, queremos saber mais o que você pensa sobre as bromélias. O debate continua...
Um grande abraço, amigo!
Luísa
Olá, na parede da casa de dentro tem escritos seus e a morte que salva do todo-dia é a salvação. Sinto assim. Abraços.
ResponderExcluirOi Luísa. Estou vivo porque sobrevivi a diversos velhos balcões.
ResponderExcluirValeu a presença. Um beijo!
Olá AnaLuíza, fico muito feliz por sua visita.
ResponderExcluirQue bom encontrar a salvação na casa de dentro da parede...
Um beijão!
Poema lindo!!E a foto D+++++++++...Aquele personagem que toda cidade abriga um;muito bom.Grande beijo pra ti.
ResponderExcluirOlá Zilda. Grato pelo elogio.
ResponderExcluirÉ verdade. Toda cidade tem personagens interessantes e ímpares ilustrando seu folclore.
Um beijo!