Nem toda cobra é peçonhenta
Assim como
Nem toda gosma é nojenta
Nem todo capim é braquiária
Bem como
Nem toda vela é luminária
Nem toda rapadura é melada
Assim como
Nem toda mulher é gelada
Nem todo pêssego é maduro
Bem como
Nem todo breu é escuro
Nem todo sonho é pequeno
Assim como
Nem todo voo é sereno
Nem todo rei é monarca
Bem como
Nem toda folia é fuzarca
Nem toda gema é de ovo
Assim como
Nem toda praça é do povo
Nem todo vaso é de barro
Bem como
Nem todo cuspe é escarro
Nem todo grão é café
Assim como
Nem todo otário é mané.
[Escrevi em Cruzília-MG # 2009]
Verdade mestre nem tudo é aquilo que parece ser.Assim como nem todo gaúcho é entendido de churrasco rsrrsrsrsrssr. Sensacional Dalton um abraço meu professor.
ResponderExcluirNa verdade, Antonio, eu já ouvi dizer que os argentinos entendem mais e melhor... de churrasco. [rsrs]
ResponderExcluirUm grande abraço, poeta!
Meu mestre é essa interação essas brincadeiras que não podem parar assim são as amizades.E a nossa senadora? anda sumida.
ResponderExcluirÉ isso que nos mantêm eternamente jovens, Antonio.
ResponderExcluirUm abração!
Oi Dalton, deixei um recadinho pra vc lá no meu blog do grupo Assíntota. Agora sou também sua seguidora!
ResponderExcluirAté o próximo contato!
Abraço.
nem tudo é e por vezes tudo é . assim a roda da vida gira em seus contraditórios para formar o todo único e indivisível. apaixonante o seu blog . este seu post é perfeito . pura sabedoria . parabéns . seguindo e linkando . voltarei sempre.
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