Assistir o sol levantar-se da serra,
ingerir uma caneca de leite saído diretamente da teta,
andar à toa por trilhas ecologicamente preservadas,
cantar e dançar sob uma chuvinha todos os dias,
banhar-se em piscinas naturais de águas cristalinas, correntes e deliciosamente refrescantes,
deliciar os ouvidos com as melodias da passarinhada,
nutrir-se com alimentos saborosos e orgânicos,
adoçar o céu da boca com frutas coletadas no pé,
ler uma obra-prima à sombra de um pomar,
assistir o sol deitar-se na outra serra,
banhar-se em piscinas naturais de águas cristalinas, correntes e mornas,
jogar prosa fora sentado no rabo do fogão de lenha,
viajar de carona no turbilhão de estrelas cadentes,
dormir feito um bebê,
assistir o sol levantar-se da serra...
Foi o ‘mió qui tevi’ na chata rotina deste verão sul-mineiro.